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Respire fundo,
feche os olhos e pense em quem você já foi.
Relembre onde
começou, olhe para onde você está hoje e por fim visualize ou melhor mentalize
onde você quer chegar.
Na aula de
terça-feira foi proposto para os alunos, que estes fizessem uma serie de
reflexões e cá estou analisando a minha caminhada até aqui, refletindo no que
não só este curso (pedagogia), mas todos os outros me ajudaram.
No início para
mim, tudo era resumido numa incessante procurar por mais conhecimentos e por um
medo muito grande de errar e de não conseguir atingir a todos os educandos.
Hoje já me
vejo uma profissional mais forte e segura no que estou fazendo. Acredito que
esta segurança só foi possível graças a toda a procura inicial e as experiências
adquiridas até aqui, o curso de pedagogia só vem contribuindo para meu crescimento
e me apresentando novas visões de algo até então obscuro, pois apesar de ser
formada em história sou supervisora dos anos iniciais, cujo eu não possuía a mínima
ideia do que se significava alfabetizar uma criança e muito menos estava por
dentro das problemáticas vivenciadas pelos professores, o que hoje com o auxílio
do curso já venho apresentando um novo olhar.
Mas, além da
minha visão no contexto de sala de aula muitos outros pontos de vistas se transformaram.
Lembro-me que
no início da minha carreira tinha a utopia de transformar o mundo e de ser
valorizada, não só pelo nosso governo, mas também pela sociedade, porém com o
tempo passei a observar que se você quer ser professor no Brasil, não deve
esperar por um tapete vermelho ou por um caminho repleto de rosas, pois aqui o
que encontrará é uma estrada esburacada, com muitos espinhos e por vezes
solitária.
Porque eu
continuo nesta estrada?
A resposta é
simples, pois além de ser teimosa, talvez eu ainda tenha um pequeno resquício daquele
fogo revolucionário e idealista de que o mundo ainda tem cheio e que só que
poderá transforma-lo sou eu uma educadora, ou melhor somos nós educadores.