segunda-feira, 8 de maio de 2017

Repensando o Fazer





No dia 24 de abril, foi o primeiro dia em que fiquei substituindo a Prof. titular da turma, que havia deixado uma atividade onde os alunos deveriam pintar 8 objetos pertencentes aos índios, só que logo após eles realizarem a pintura lhes pedi que escrevessem o nome de cada objeto e apesar de toda dificuldade apresentada pela turma um ou dois conseguiram realizar a tarefa com sucesso, já o restante demonstrou uma relação com a escrita em um nível pré silábico de acordo com o padrão de Emília Ferreira que estudamos à alguns semestres. Foi engraçado perceber isso hoje tanto tempo após ter realizado a disciplina, além disso pude perceber também uma grande curiosidade por parte dos alunos para observar as respostas certas no quadro e enquanto eu ia colocando as palavras: flechas, canoa, oca, arco, pena, peteca, peixe e raiz alguns alunos me disseram:
- Prof.  você viu que peteca, pena e peixe iniciam com o mesmo som.
- Você viu que peteca e oca terminam com o mesmo som
E ficamos ali debatendo suas observações enquanto isso ocorria me lembrei de uma frase de Paulo Freire que dizia: “Sem a curiosidade que move, que inquieta eu não aprendo e nem ensino”. Enfim a descrição perfeita do decorrer desta atividade que demorou um pouco mais de tempo do que o imaginado, pois infelizmente ou felizmente não segui a risca o planejamento da prof. que previa apenas a pintura e a passagem para as demais atividades.

Fontes :
 http://cronicaspedagogicas.blogspot.com.br
https://pt.depositphotos.com/31299071/stock-photo-creative-concept-of-the-human.html