sábado, 31 de outubro de 2015

Fichamento



Na disciplina de Infância, foi solicitado que a turma realizasse um fichamento sobre um texto que falava sobre o sujeito e o tempo pós moderno, o que foi interessante, pois apesar de já ter feito um fichamento achei a forma como este nos foi solicitado diferente, já que em fichamentos passados o procedimento era eu selecionar as partes importantes, bem como suas páginas sem questões.
Mas além da forma como este trabalho foi cobrado, também me chamou a atenção o conteúdo do texto que em um primeiro momento de deteve em definir alguns termos, a qual a melhor definição na minha opinião foi a do teórico Bauman, a qual desenvolvi um certo apreço ao longo do curso de história. Em um segundo momento a autora nós remete a pensar neste ser que habita esta era moderna, juntamente com todo seu desejo e sua liquidez.


Roteiro para Fichamento
Questões
Teu entendimento a partir do texto

Caracterize três marcas do que se entende por “pós-moderno”.


 O termo pós-moderno pode ser caracterizado pelo:
·         Uso frequente da tecnologia e como estas veem afetando a forma como se constrói o conhecimento e como este acaba circulando;
·         A sociedade do “hiper- onde os agentes são extremamente individualização e onde prevalece a lógica do excesso e do extremo;
·         A sociedade da incerteza e ambivalência

O que significa pensar o tempo atual com base no binômio solidez/liquidez?


 Solidez- É representado por algo duradouro, confiável que garantia um mundo previsível consequente e administrável.
Ex: Um sujeito entreva em uma empresa e sabia os passos que teria que dar para subir na mesma (sabendo que isto poderia levar uma vida) ou poderia continuar fazendo sempre tudo igual e permanecer em seu cargo por anos;
Liquidez- significa o derretimento dos sólidos, onde a única coisa que passa a contar é o tempo, ignorando completamente o espaço que se ocupa.
Ex: dentro das empresas atuais não existe mais lugares fixos, muito menos pessoas fixas, pois a empresa moderna está em constante movimento.

Explique a frase: “a mídia tem sido uma das principais produtoras das representações que compartilhamos” (p. 79). Para construir sua resposta, utilize-se do exemplo da “representação do corpo”, oferecido pela autora (p. 79-80)
Vivemos em mundo onde estamos sempre em buscas de novos desejos a serem realizados, sendo que isto é fortemente instigado pela mídia que nos traz de forma prazerosa diariamente o excesso de informação, ofertas, de atitudes, identidades, criando assim o parâmetros de beleza e jovialidade.


Considerando as discussões que o texto oferece, como as crianças se veem hoje implicadas numa sociedade do consumo?



 Na verdade as crianças e adolescentes são a parte mais fraca atingidos por uma enxurrada de propagandas e parâmetros de corpo, cor, tamanho e ídolos aos quais a mídia idealiza e que faz com que os mesmos se projetem de acordo com tais, sempre buscando ficar visíveis, não caindo assim no esquecimento.

Como se forja um professor ?


Na aula de história nos foi proposto o desafio de pensar em como me forjei como professora e após fazer esta reflexão ( que não foi nada fácil), nós teríamos que construir um vídeo que descrevesse um pouco desta reflexão.
Fazer esta reflexão foi difícil,  porem me dei conta que mais difícil que pensar na minha formação foi pensar em como construir um vídeo autentico que  fosse diferente do que minhas colegas iriam fazer. Então surgiu a infeliz ideia (pois deu muito trabalho e fazia muitos anos que eu não desenhava) de desenhar muitas e muitas laminas a mão para fazer este vídeo que hoje estou proporcionando a todos.



Obs: o vídeo ficou sem musica, pois tive preguiça de colocar a mesma...mas faz parte.

Pontos que me chamaram a atenção no texto de Emilia Ferreiro





“...os alunos pobres e os de classe média eram igualmente inteligentes, mas sabiam coisas diferentes.” – Os alunos de classe média estão rodeados por instrumentos facilitadores, oportunidades e materiais que despertam a curiosidade, justificando assim a diferença no processo de ensino /aprendizagem.
O texto nos traz esta frase que acabou por me impactar bastante e que me fez começar a pensar  nos sujeitos como sendo agentes com a mesma capacidade cognitiva, mas com desenvolvimentos de aprendizagem e estimulos diferenciados, fazendo com que a criança pobre se torne por vezes menos desenvolvida, já que é gritante a diferença entre uma escola publica e um escola particular.

Nós educadores, ficamos mais tempo com nossos educandos do que muitos dos próprios familiares, cabe a nós possibilitar ao nossos alunos o conhecimento.
Isto significa que o professor passa a ser visto inconscientemente como espelho ou exemplo, tendo assim a responsabilidade de mostrar ao educando um mundo diversificado e divertido que é o mundo letrado, porém ressalta-se aí também o perigo que pode ser um professor cansado e desmotivado para um aluno.


".... A criança tem ideias sobre a escrita muito antes de serem autorizadas pela escola..”

O professor é o espelho ou exemplo para o aluno, pois é ele quem vai fazer a ponte entre a leitura de mundo que a criança já possui e o mundo letrado.
            A criança seja ela da classe que for, está sempre inserido em um mundo que como o poema da aula dois, nos mostra que existem diversos tipos de leituras do mundo e que mesmo antes da escola autorizar a criança já realizou, de placas, sentimentos, efeitos da natureza, enfim através de suas percepções.


Bom na verdade este texto foi bem importante para que eu pudesse refletir sobre a ação do professor na vida de uma pessoa e como uma oportunidade e o mundo em que este educando está inserido é importante para seu desenvolvimento.
Pensando na saúde mental de meu professor, pensei juntamente com a outra supervisora em uma homenagem ao dia dos professores, que fizesse com que os mesmo se sentissem importante com o seu trabalho ou melhor com o seu papel no mundo.






sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Vivendo e aprendendo com a psicologia



Na aula de Psicologia foi nos apresentado um texto muito curioso de “Moacyr Scliar” no qual o autor descreve sobre as três estruturas do aparelho mental de forma límpida e clara, o que me proporcionou uma vivencia do conteúdo de forma mais imaginativa e posso dizer que até significativa.
O texto “Freud e o Carnaval” começa descrevendo sobre um a nossa mente como se ela fosse uma casa, ocupada por três sujeitos muito distintos o Id, Ego e o Superego, no percorrer da história fica evidente as características de cada um destes moradores, o que me fez lembrar das definições mais científicas apresentadas pela professora, onde teremos a seguinte definição:

O Id- corresponde à noção inicial de inconsciente seria a parte mais primitiva e menos vistas da personalidade. O Id desconhece julgamento de valores, busca apenas a satisfação imediata.
O ego- É o intermediário entre a satisfação de seus instintos e a moralidade, racionalidade.
Superego- Desenvolve-se desde o início da vida, sendo este formado pelas regras e conceitos de valores como um todo.

Se voltarmos ao texto nos depararemos com estes mesmos três elementos, porém descritos de forma mais cômica, onde o autor descreve que apesar de todo o controle que era fixado pelo morador da cobertura ou andar superior (o Superego), pelo menos uma vez por ano (no carnaval mais precisamente) a coisa sai do controle e o acaba se soltando e levando com sigo para a folia o ego, onde ambos vivenciam três dias de muita farra e diversão. Ao me deparar com esta parte do texto me lembrei de algumas festas e de alguns momentos da vida, onde escolhemos ou nos deixamos levar por nossos instintos e acabamos por soltar por alguns instantes o nosso id.
O lado bom de ter listo este texto é que além de ter compreendido melhor a teoria de Freud eu também poderei adotar a mesma como desculpa para a minha mãe, pois caso venha a exagerar no carnaval agora vou poder dizer para minha mãe que a culpa não foi minha, infelizmente a culpa é do meu superego que foi muito fraco e não conseguiu impedir meu id de sair heheh.