segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Os diferentes tipos de criança

Criança selvagem:
Crianças selvagens:  são aquelas crianças que desde muito novas foram desprovidas do convívio social ou que ficaram muito tempo perdidas em matas, mas que mesmo assim sobreviveram junto aos animais. Esta definição me lembrou de diversas histórias ou lendas entre elas estão: Mogli e Tarzan, que são dois clássicos da Disney, além da lenda grega de Romulo e Remo.
Bem na minha escola acredito não existir este tipo de criança, pois por mais longe que estas vivem, nenhuma delas eixa de ser um agente social.

Criança natural:
                Crianças naturais: São aquelas crianças que vivem apenas seguindo seus instintos, sem ter uma noção do que faz, porém ressalta-se que conforme esta criança vai crescendo a sociedade juntamente com o seu padrão e ética e conduta vai moldando o seu ser para se tornar um agente social.
                Bem esta característica ficou mais fácil de identificar no meu contexto escolar e pode ser vista claramente entre crianças do primeiro ano, principalmente aquelas que nunca passaram por nenhum tipo de escolarização, além destes casos também vi esta característica em uma criança de 9 anos que veio para frequentar o segundo ano do ensino fundamental, onde ela tem um histórico de reprovação provocada por evasão e que vivia seus dias nas ruas, onde foi condicionada pela mãe a roubar desde os quatro anos de idade, bom com todas estas vivencias de rua, o concelho tutelar acabou retirando a menina das rua e levando para adoção, onde ela foi adotada por este casal que trouxe a mesma para a minha escola no início do ano, mas que apesar de agora ter uma família e um bom lar ainda continua a roubar nos lugares, creio eu que por agir por instinto ou condicionamento, já que a maioria de seus furtos são de doces e outras comidas, enfim este tem sido um problema bem difícil de resolver.
Criança social:
            Crianças sociais: Nada mais são do que crianças nos remete aquela criança que atua frequentemente na sociedade, impondo a sociedade suas vontades e seus desejos, ou seja, são aquelas crianças que capazes de buscar novas ideias, bem como refletir sobre elas.

                Isto me lembrou uma reportagem do fantástico, que nos relata que as crianças já mandam na maior parte do orçamento familiar e hoje não é raro encontrar crianças que ditar regras para os próprios pais, vejo muito isto no meu cotidiano escolar.

domingo, 8 de novembro de 2015

Uma aula de leitura




 



Neste poema ficou claro que a leitura vai muito alé, do que apenas decifrar uma infinidade de códigos mecanicamente, pois assim como Paulo Freire que nos disse que " a leitura de mundo precede a leitura de palavras" o autor Ricardo Azevedo vez em sua obra uma recuperação desta teoria, porém exemplificando de forma mais clara e simples. Ambos os autores nos trazem sugestões de que a escola deve começar a se preocupar em fazer com que a leitura das palavras venha a abranger o mundo da em que a criança esta enserida, tornando o ato de leitura uma prática mais ampla no que diz respeito a interpretação de obras através de vivencias cotidianas.
Este texto me fez lembrar da expressão da "tabula rasa" e da visão dos professores atuais, onde apesar de muitos já terem modificado o seu olhar perante o sujeito aprendente, não é raro encontrar o professor que se utiliza ainda daquela antiga fala: "- Mas ele não sabe nada", principalmente nos anos iniciais.
Se pegarmos uma criança de primeiro ano com esta visão estaremos anulando por completo tudo aquilo que Paulo Freire e Ricardo Azevedo vem nos falando a anos, que seria a visão de um sujeito, como ser capaz de aprender e que possui uma historia (que pode não ter nada a ver com o mundo letrado, mas que pode e deve ser respeitada e servir de base para se inserir o mundo acadêmico no contexto deste sujeito).