
Neste poema ficou claro que a leitura vai muito alé, do que apenas decifrar uma infinidade de códigos mecanicamente, pois assim como Paulo Freire que nos disse que " a leitura de mundo precede a leitura de palavras" o autor Ricardo Azevedo vez em sua obra uma recuperação desta teoria, porém exemplificando de forma mais clara e simples. Ambos os autores nos trazem sugestões de que a escola deve começar a se preocupar em fazer com que a leitura das palavras venha a abranger o mundo da em que a criança esta enserida, tornando o ato de leitura uma prática mais ampla no que diz respeito a interpretação de obras através de vivencias cotidianas.
Este texto me fez lembrar da expressão da "tabula rasa" e da visão dos professores atuais, onde apesar de muitos já terem modificado o seu olhar perante o sujeito aprendente, não é raro encontrar o professor que se utiliza ainda daquela antiga fala: "- Mas ele não sabe nada", principalmente nos anos iniciais.
Se pegarmos uma criança de primeiro ano com esta visão estaremos anulando por completo tudo aquilo que Paulo Freire e Ricardo Azevedo vem nos falando a anos, que seria a visão de um sujeito, como ser capaz de aprender e que possui uma historia (que pode não ter nada a ver com o mundo letrado, mas que pode e deve ser respeitada e servir de base para se inserir o mundo acadêmico no contexto deste sujeito).
Nesta proposta de "ensinagem" e "aprendizagem", qual seria o papel do letramento?
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