"O auto índice de reprovação e de dificuldades de aprendizagens de
crianças do primeiro ano, associado ao genocídio intelectual chama a atenção de
Emília Ferreiro", sabe que ao ler esta passagem fiquei me relembrando de
pessoas que conhecia que havia reprovado, já no primeiro ano (que por mais que
puxasse a memória, eu lembrei de apenas dois) e após fazer esta lembrança,
comecei a ver como foi o processo escolar destes dois jovens.
Na verdade, eu não sei realmente se tem a ver com toda a teoria que Emília
nos trouxe e defende, mas realmente estes dois alunos tiveram diversas
reprovações, após ter sido retido no primeiro ano e ao falar com a mãe (parente
bem próxima) de um deles ela apenas afirma que ele não tinha vontade de
estudar, na verdade ela relata que não lembra se este um dia teve vontade de
estudar e seguir em frente.... Será este o genocídio intelectual relatado por Emília
Ferreiro? Será que estas crianças se tivessem sido aprovadas estariam hoje com
outra história escolar para contar?
Então, Fran... eu ouso dizer que sim! E acredito que a Emilia Ferreiro também! Não podemos afirmar que somente o fato de não reprovar mudaria todo o rumo das suas trajetórias, contudo, o olhar diferenciado dos professores, um ambiente agradável, uma atenção ao tempo de aprendizagem desses alunos, faria toda a diferença na vida deles. Essa volta no passado permitiu percebermos importantes fatores ligados à reprovação. É indispensável manter essas reflexões nas escolas...
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