Ontem ouvi falarem muito da tal
eleição para diretor, por isso resolvi me pronunciar, sobre tais ilusões:
Hoje considera três categoriais
de provimento ao cargo de gestor escolar nas escolas públicas: a) nomeação, b)
concurso e c) indicação pela comunidade. E enfatiza que a primeira categoria
traz consigo as marcas do clientelismo político, sendo por isso uma das mais criticadas,
porém ainda está muito presente nos sistemas de ensino principalmente nos municípios
do litoral onde a força política ainda é muito forte, já que em alguns municípios
os indivíduos têm apenas duas opções: a) trabalhar para a prefeitura e b) abrir
seu próprio negócio, caso contrário morre de fome.
A forma de concurso na minha
visão seria a mais justa, pois é através deste método que estaríamos escolhendo
o gestor mais técnico e preparado para o cargo.
Nas última opção aparece a
indicação pela comunidade e daí vem o pulo do gato, pois como a palavra eleição
é inconstitucional, o que fez o bom e velho brasileiro para burlar a lei,
trocou a palavra por indicação, onde o conselho de educação realizará uma
pesquisa junto à comunidade escolar para ver quem seria o provável gestor, mas
supondo que a comunidade escolar indicou três gestores para liderar a escola
adivinhem quem irá decidir o gestor que tomará posse, isso mesmo que vocês
estão pensando o Prefeito.... E olha ele vai ser totalmente imparcial
politicamente falando.
Então a única forma de
transformar tal “indicação” democrática ser totalmente segura é a comunidade,
como um todo, indicar apenas um representante, o que acredito que será muito difícil
de ocorrer, a não ser que a escola já possua pré-candidatos, onde a partir de
então conselho escolar realizara os “critérios”
de escuta da comunidade…Mais uma situação de cunho duvidoso.
Para implantar e defender o processo democrático é indispensável a escolha através do voto. Lutemos por esse direito nas diferentes instâncias da sociedade
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