quinta-feira, 10 de maio de 2018

Texto 1


No texto de Ovide Decroly me saltou aos olhos uma frase em que o mesmo fala o seguinte:
“A criança tem espirito de observação; basta não mata-lo”.
Nesta frase eu acrescentaria que a criança tem um espirito não só de observação, mas também de criatividade e de investigação. Este texto, em especial esta frase, me fez refletir novamente sobre o texto “menininho” de Helen Buckley e no cenário educacional brasileiro, me fazendo perceber que apesar de estarmos no século XXI, a escola ainda continua funcionando como uma máquina de dominação social, cujo o produto principal é produzir um sujeito capaz de cumprir sua função para a sociedade, ou seja, privilegiando um real aprendizado entre as classes dominantes e assegurando ou boicotando o sistema educacional das classes pobres e miseráveis assegurando assim que nada na estrutura social se modifique.
Inclusive me atrevo a fazer uma analogia entre a carnificina realizada por um professor e um traficante, o que pode parecer forte ou grotesco, mas observe um instante a minha linha de raciocínio:

Professor
Traficante
Sua arma é a caneta e a postura capaz de criar ou destruir potencialidades, vozes e habilidades.
Sua arma é a de fogo capaz de tirar uma vida ou de aleijar alguém, mas incapaz de destruir seu pensamento ou modificar a sua essência.
O professor é capaz de alterar uma ou 200 vidas em um ano, apagando-as ou significando-as.
Um traficante chamais bateria esta meta em um ano, não com suas próprias mãos.
O professor tortura através de violência psicologia, desmotivando-os e fazendo-lhes acreditar que nunca serão nada
O Traficante tortura o corpo, mas a alma permanecerá a mesma

Enfim o quadro serve para mostrar o quão um professor é importante e como esta figura pote mudar um destino, pois um professor é capaz de criar algo bom, libertador e ativo politicamente, coisa que nem de longe um traficando ou qualquer outra profissão faria, basta que ele acredite e tenha consciência do seu lugar na sociedade.
Um professor não apenas luta por seu aluno, mas ensina os mesmos a lutar, a criticar enfim a viver ativamente e conscientemente do mundo à sua volta.


Referências

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