quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Diário que retrate as experiências felizes e não felizes da escola





Bem nesta atividade foi proposto que nós realizássemos uma reflexão sobre as experiências felizes e as não felizes que a escola nos proporciona, relatando tudo isto em forma de um diário e levando em conta as inspirações dos filmes aos quais nos foram apresentados.
Bem da lista de filmes que tinha para escolher acabei escolhendo o filme Machuca que é um filme que curto muito, pois ele é um filme que sutilmente relata o contexto de uma ditadura militar chilena, além de demonstrar claramente a dois mundos muito distintos do personagem Gonzalo que possuía uma bolsa integral para um escola particular e Pedro Machuca que possuía uma família bem desestruturada, mas que possuía uma condição social boa para época. No filme ambos começam uma amizades, ao qual um apresenta seu mundo para o outro.
Bom decidi pegar este pequeno começo, pois foi essa parte que me lembrou o meu contexto social, onde apesar de ser uma escola pública, ali se apresentam todos os tipos de classes sociais, já que não existe nenhuma escola particular na região.
É interessante ver como ambos convivem e onde um quer mostrar que pode mais que o outro, porém nesta competição por um espaço social e na tentativa se ser aceito por todos, muitos alunos de classes mais pobres acabam se envolvendo com drogas, no intuito de conseguir mais rapidamente o que querem. Neste ano a escola e a comunidade em si sofreram um grande choque, pois sete jovens foram assassinados no início do ano por estarem neste caminho e eu tive a triste tarefa juntamente com a direção de tentar conversar e confortar todos os outros jovens que ali restaram e que sofriam pelo vazio deixado pela chacina de seus amigos. Este sem dúvida foi o pior dia de todos e ao mesmo tempo o melhor, já que depois deste susto aos poucos muitos jovens nos procuraram para relatar que estavam com medo, pois também eram usuários e que não sabiam como sair deste mundo, como falar com os pais e mais uma vez como estávamos sem orientadora coube a equipe diretiva administrar todo este contexto de desespero que fluía, para ser sincera fiquei feliz por ver muitos alunos mudarem seus rumos e mais uma vez triste por ver muitos desistirem de conquistar tal mudança.
Enfim, todos estes momentos fazem parte da minha história e do contexto da escola, ninguém vai apagar tudo que aconteceu, porém serviu para que fossem tomadas novas medidas que tiveram como objetivo a vida social dos jovens e a busca por uma escola melhor, sei que ainda está longe desta ser tornar o ambiente ideal, mas quem sabe um dia.


História



Na disciplina de história foi proposto criar um manifesto pensando na escola que queremos, mas na verdade eu fiz um manifesto utilizando o aporte de Goçalves Dias e o poema Canção do Exílio, tentando trazer a inspiração do texto que nos foi apresentado de Anísio Teixeira, porém apesar de ter estar inspirações queria algo que unissem estes dois contextos sonhadores juntamente a minha realidade. Espero que gostem e a minha invenção de moda não fique tão ruim assim.



A educação e os sonhos.
Minha terra tem família e estado sem valores,
Que não me canso de observar;
Os valores que antes se prezavam
Agora não se prezam mais

Nossos governos são uma desordem,
Nossas escolas uma bagunça,
Nossos alunos sem limites,
Nossos professores uma pena.

Em cismar, sozinha, à noite,
Penso em uma reforma educacional
Onde as escolas tem estruturas,
Os professores mais valores,
E a educação, venha a ser o novo orgulho da nação.

Neste meu sonho,
Os governos investem mais na educação;
Em cismar — sozinha, à noite —
Prevejo um futuro melhor;
Onde o estado pensa mais no social,
Investindo pesado no futuro dos nossos jovens.


Não permita Deus que eu morra,
Sem que antes eu veja mudança;
Sem que os jovens e a sociedade desfrutem
De um destino tão sonhado;
Sem qu'inda aviste a sociedade lutando por uma educação melhor,
Onde a escola tem mais estrutura e o jovem mais apoio.
Franciele Freitas da Silva

 

domingo, 20 de dezembro de 2015

midia



Lendo o artigo de Patricia Mariuzzo sobre o Big Brother infantil, onde a mesma nos apresenta a proposta da empresa Mattel, que pretende num futuro não muito longínquo lançar uma boneca que possui um sistema de microfone que capta os sons ao seu redor, além de possuir também uma conexão wi-Fi que vai enviar todos os dados coletados para servidores do fabricante, onde serão armazenados , para serem respondidos de maneira inteligente, porém neste artigo se encontram diferentes  que são contra o lançamento deste brinquedo.
A primeira a se pronunciar foi uma psicóloga que também é diretora de uma campanha contra comerciais para crianças, onde ela relata que tal brinquedo pode revelar segredos íntimos da criança, além de revelar sonhos e experiências que num primeiro momento pode ser perturbadora.
O segundo a se pronunciar foi um advogado de um centro de pesquisa em direito e tecnologia, que relata estar preocupado com o tratamento que será dado estes dados, já que escutando as crianças a empresa pode direcionar melhor suas propagandas, influenciando assim, as crianças a consumirem mais os seus produtos.
Bem este caso veio a recordar os assuntos que estão sendo abordados pela disciplina de infâncias que neste semestre nos mostrou como a infância moderna ou pós moderna vem sendo tratada e como a mídia tem influenciado as crianças que estamos encontrando dentro das salas de aula, a verdade é que não tenho certeza de onde tudo este sistema virtual vai parar nem como vai afetar as nossas crianças, pois é visível que cada vez mais estas estão adquirindo características que não são próprias para as suas fases, tais como:
1)      As crianças estão cada vez mais consumistas e o que era um problema apenas de adultos hoje já existem diferentes profissionais, para trabalhar com a ansiedade e a tristeza que estas possuem por não conseguirem ter tudo que elas querem;
2)      Agressividade sem limite inspirados pelos vídeo games e que por vezes consegue fazer com que a criança rompa as barreiras entre a noção do que é virtual e do que é real;
3)      Sexualidade aflorada até de mais.
Enfim poderia citar diversos fatores que com certeza não faz parte da infância, mas que hoje encontramos em sala de aula temos o dever perante os olhos da sociedade de não só lidar como também de apresentar uma solução.

 inspiração : Adaptado de MARIUZZO, Patrícia. Big Brother infantil- privacidade e contato prematuro com a internet são polêmicas causados pela nova boneca. Revista Ciência e Cultura, julho de 2015.