segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ver e olhar qual é a diferença?



A disciplina de estudos sociais, nos propôs refletir sobre a nossa percepção visual, distinguindo “o que é ver?” e “o que é olhar?”, porém descartando a semântica das palavras em si e se debruçando em cima de um processo mais cognitivo e emotivo.
Hoje vivemos num mundo da internet e das informações, onde olhamos e ouvimos diversas informações no decorrer do dia, pelos ais variados meios de comunicações, mas nesse meio todo raramente vemos, pois ver consiste em se preocupar, perecer e sentir tudo que acontece à sua volta e qual o proposito daquilo para mim. No contexto de sala de aula é preciso olhar antes de ver. Um exemplo que tenho pensado em fazer com as crianças do pré II é o desenho por sombras em diversos momentos do dia, onde as crianças poderão ver como a movimentação do sol de diferencia no formato e tamanho das imagens.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000081/md.0000012508.jpg

A técnica visa desenvolver a nossa de espaço, coordenação, observação, criatividade, além de proporcionar o conhecimento sobre a sombra e sua luz de forma divertida e lúdica. Se disponde de tal técnica, as crianças fazem muito mais do que olhar um simples sombra, elas veem!!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ahhh! Matemática.



O título resume a reação de muitas colegas sobre a disciplina de matemática, porém contrariando todas as leis da matemática o professor iniciou a aula com uma conversa, onde a pergunta primordial foi: “quem gosta de matemática?”, surpreendentemente eu fui uma das poucas pessoas a gostar de tal disciplina, tendo em vista tamanha rejeição fiquei a refletir o que causou isso nas pessoas e cheguei à conclusão que tudo isso pode estar atrelado a maneira como a matemática foi introduzida no cotidiano infantil de cada uma das minhas colegas, já que ninguém nasce odiando uma determinada coisa na vida e essa foi justamente a fala do professor quanto a sua disciplina, inclusive ele se mostrou até um pouco presunçoso em falar que muitas colegas vão mudar de opinião até o final, bem estou pagando para ver tamanha mudança.
                A matemática é uma disciplina que faz parte de nosso dia-a-dia, creio que o interesse seria iniciar a mesma de modo espontâneo, pois até para jogar sinuca você tem que ter o básico de geometria, então fiquei a pensar na aula de ciências e como seria a forma certa de introduzir a matemática no cotidiano escolar e cheguei à conclusão que isso deve ser trabalhado desde a Educação Infantil e mais uma vez de uma maneira lúdica e leve, de modo a provocar a curiosidade e espanto da criança, porém sem esquecer de se utilizar de coisas cotidianas.
                Acredito que a matemática deve ser explorada principalmente na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental, através de músicas, jogos e brincadeiras, um bom exemplo, é aplicar os números através de formato de pista de carrinhos ou carinhas de bichos, fiz isso num primeiro ano logo no início do ano e eles amaram, além disso podemos utilizar os blocos lógicos, o boliche enfim, eu sei que parece uma tarefa difícil, já que aquele aluno tem uma serie de conteúdo a serem aprendidos, principalmente no primeiro ano, mas se fizermos isso por meio do brincar existe a possibilidade de formarmos alunos que não odeiam estudar, por exemplo a máquina de somar é um jeito divertido de explicar a soma, onde após o professor ter explicado o conceito de soma ele pode mostrar ou exemplificar tal através de um artifício fácil, feito de material reciclável e capaz de desconstruir o abstrato.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXYVzjAXBZ6a3l4JN0zINgwgayHWzdneB8xSlgX6HOjvhlS4SDg6wQA6_7tiR5RahdsEc6DBTQcbxRzMhwGcBhmyGolkDvWQrAHAtXO73BcKFoeF7jYpFI3EAXW45FvEhjGDreVvqXZQ/s320/imageneseducativas+com.jpg
                                                  

                Concluindo creio que é preciso desafiar o pensamento da criança sim através de conteúdos, porém também se faz necessário criar oportunidades (através dos mais variados artifícios)  para que ela estabeleça relações entre o que vem sendo falado (o abstrato) e seu real significado (o concreto), dando assim um sentido, posso dizer que a criança é instintivamente matemática cabe apenas ao professor canalizar isso de acordo com o contexto de sala de aula, para um movimento bom, já que não devemos esquecer que estamos lhe dando com crianças e que cada delas aprende no seu ritmo e nós devemos respeitar tal.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Ciências na Educação Infantil



Nesta fase é importante que as ciências seja abordada de forma lúdica e leve, trabalhando sempre com que já temos da criança: a fantasia, o imaginário e a criatividade, acredito que para trabalhar com a criança este assunto (a ciências), nós deveríamos pensar novamente como uma criança e dar um tom de diversão e simplicidade.
Pensando nisso lembrei de uma brincadeira de verão que costumava a fazer em casa com meus primos que é o carimbo do corpo, está brincadeira consiste em observar e identificar as partes do corpo através das marcas deixadas na parede. Para realizar tal brincadeira precisaríamos apenas de uma mangueira uma parede seca e as crianças para servirem de modelos.
Esta brincadeira viria para substituir o simples banho de mangueira que aplicamos na escola no verão, já que esta é a época que temos mais crianças em escolinhas no litoral, tendo em vista que muitos pais trabalham e aqueles que já trabalhavam começam a trabalhar ainda mais.
O professor tem que possuir um olhar diferenciado para esta disciplina tentando assim aguçar a atenção e o senso de observação e comparação da criança, por vezes até solicitando registros através da oralidade ou por meio de desenhos.
Hoje a maior dificuldade que vejo em se trabalhar com a educação infantil é a fragmentação de conteúdos, onde em um determinado momento o professor trabalha o corpo através de um projeto e depois trabalha a reciclagem através de outro, porque não juntar tudo em uma só coisa.

"Estas são as marcas deixadas na paredes depois que a agua passa pela crianças" 


Referências