quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ahhh! Matemática.



O título resume a reação de muitas colegas sobre a disciplina de matemática, porém contrariando todas as leis da matemática o professor iniciou a aula com uma conversa, onde a pergunta primordial foi: “quem gosta de matemática?”, surpreendentemente eu fui uma das poucas pessoas a gostar de tal disciplina, tendo em vista tamanha rejeição fiquei a refletir o que causou isso nas pessoas e cheguei à conclusão que tudo isso pode estar atrelado a maneira como a matemática foi introduzida no cotidiano infantil de cada uma das minhas colegas, já que ninguém nasce odiando uma determinada coisa na vida e essa foi justamente a fala do professor quanto a sua disciplina, inclusive ele se mostrou até um pouco presunçoso em falar que muitas colegas vão mudar de opinião até o final, bem estou pagando para ver tamanha mudança.
                A matemática é uma disciplina que faz parte de nosso dia-a-dia, creio que o interesse seria iniciar a mesma de modo espontâneo, pois até para jogar sinuca você tem que ter o básico de geometria, então fiquei a pensar na aula de ciências e como seria a forma certa de introduzir a matemática no cotidiano escolar e cheguei à conclusão que isso deve ser trabalhado desde a Educação Infantil e mais uma vez de uma maneira lúdica e leve, de modo a provocar a curiosidade e espanto da criança, porém sem esquecer de se utilizar de coisas cotidianas.
                Acredito que a matemática deve ser explorada principalmente na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental, através de músicas, jogos e brincadeiras, um bom exemplo, é aplicar os números através de formato de pista de carrinhos ou carinhas de bichos, fiz isso num primeiro ano logo no início do ano e eles amaram, além disso podemos utilizar os blocos lógicos, o boliche enfim, eu sei que parece uma tarefa difícil, já que aquele aluno tem uma serie de conteúdo a serem aprendidos, principalmente no primeiro ano, mas se fizermos isso por meio do brincar existe a possibilidade de formarmos alunos que não odeiam estudar, por exemplo a máquina de somar é um jeito divertido de explicar a soma, onde após o professor ter explicado o conceito de soma ele pode mostrar ou exemplificar tal através de um artifício fácil, feito de material reciclável e capaz de desconstruir o abstrato.

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                Concluindo creio que é preciso desafiar o pensamento da criança sim através de conteúdos, porém também se faz necessário criar oportunidades (através dos mais variados artifícios)  para que ela estabeleça relações entre o que vem sendo falado (o abstrato) e seu real significado (o concreto), dando assim um sentido, posso dizer que a criança é instintivamente matemática cabe apenas ao professor canalizar isso de acordo com o contexto de sala de aula, para um movimento bom, já que não devemos esquecer que estamos lhe dando com crianças e que cada delas aprende no seu ritmo e nós devemos respeitar tal.

Um comentário:

  1. Olá, Franciele. Concordo contigo quando diz que o ensino da Matemática tem que iniciar na educação infantil, pois é lá que temos a chance de proporcionar situações problemas de fácil realização, sempre visualizando o concreto e o abstrato. Mas, por que a Matemática continua sendo um bicho de sete cabeças pra muitos alunos e estes um fantasma para os professores desta disciplina? O que deve mudar, já que eles não tiveram a felicidade de ter a iniciação na Matemática em tenra idade?

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