Hoje lendo o texto da autora Regina Hara, me deparei com
a seguinte passagem:
“Sabemos que os adultos das camadas populares, dentre as adversidades que
a sociedade lhes impõem, a escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência.
Questões como habitação saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritárias.”
Pensando
sobre este trecho e a morte de um estudante do rio de janeiro que vi no jornal,
refleti que não são só os adultos não escolarizados que se encaixam neste
quadro, pois nossos jovens e nossas crianças em diversas partes do nosso pais
tem que enfrentar não só todas as questões descritas acima como também com a violência
e o medo de ter suas vidas ceifadas a caminho ou na própria escola por uma bala
perdida. Diante de tudo isso é impossível não se sensibilizar e abrir os olhos
para essas crianças que estão a margem da sociedade e que jamais poderiam ter o
mesmo desempenho que uma criança de escola particular, com toda sua vida “perfeitinha”,
pois este primeiro grupo tem vivencias e preocupações que jamais deveriam
pertencer a uma criança.
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