sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A minha surpresa ao ler um texto sobre o sec XV.



As escolas atuais, hoje, matem espaços e tempos mecânicos e bem tradicionais, segundo Bencostta:
 [...] Depois, este tempo é repartido em períodos anuais; horários estritos e bem carregados dividem as matérias pelos dias e horas. Relógios e sinetas, já presentes no século XV e muito difundidos no século XVI, marcam agora as atividades escolares. Os alunos dispõem de um tempo limitado para assimilar determinadas matérias, para entregar os temas e para apresentar-se aos exames.
É o princípio dos prêmios pelo desempenho escolar, das censuras e das recompensas, dos alunos brilhantes e dos preguiçosos. A cada ano, “os bons” são promovidos e “os maus”, rebaixados ou eliminados. A seleção escolar passa a ser munida de bases institucionais, do enquadramento temporal e das relações de imposições pedagógicas necessárias a seu desdobramento progressivo e contínuo. (PETITAT apud BENCOSTTA, 2007, p. 152).


O trecho acima foi tirado de um texto que trazia a análise da escola do séculos XV, onde ao ler até eu me surpreendi, pois me vi trabalhando por anos em uma escola do século XV sem nem ao mesmo me dar conta, de quanto este sistema é arcaico e de quão difícil é modifica-lo. Não é à toa que vivemos em um universo escolar conflituosos e provenientes de mesmices desinteressantes, onde os jovens demonstram-se cada vez mais desmotivados.
E foi através desta surpresa que tive inicialmente que tenho pensado em como transformar minhas aulas em momentos diferentes, inclusive procurei alguns cursos (contação de histórias, educação infantil dentro da sala de aula, construção de jogos enfim eu anda a mil) para melhor minha atuação dentro de sala de aula e espero que de certo.


Referências

 
BENCOSTTA,M.L.A. Culturas escolares, saberes e práticas educativa: itinerários históricos.São Paulo: Cortez, 2007.

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