Esta semana eu comprei uma
caixa de lápis de cor que vem 6 lápis com tons de pele que podem ser misturados
afim de formar mais cores.
Fiquei muito
feliz em saber que finalmente alguma empresa se dedicou a fabricar estes lápis
de forma que sua acessibilidade tenha uma maior difusão, pois sei que antes da
criação destes já haviam pequenas empresas que tinham se dedicado a montar uma
coleção, porém estes eram pouco acessíveis as crianças.
Esta semana
quando vi estes lápis na livraria me obriguei a comprar para mostrar para a
minha turma, pois eu tenho uma verdadeira luta com os pequenos para que eles
entendam que aquele lápis rosa claro não é o famoso cor de pele.
Refletindo
sobre essa compra fiquei lembrando que essa questão de lapis cor de pele sempre
me incomodou desde pequena, onde por vezes preferia não pintar do utilizar o
mesmo. Minha mãe dizia que era muito teimosia em uma pessoa só, mas eu acredito
que era a falta de identificação com o mesmo e inclusive com o termo que vem
associado a tal.
Na escola
agora como professora percebe que a função e a termologia associada ao lapis
creme, rosa continua circulando me levando a pedir para que meus alunos
reflitam sobre aquela cor e se os mesmos já viram alguém daquela cor, se eles
são daquela cor, enfim eles reconhecem não ser de tal cor, mas não tinham um parâmetro
de que cor usar, por isso levei esta compra ansiosa para a sala de aula, onde
os alunos se compararam, viram no verso da caixa as cores que dava para formar
misturando os lápis e apesar de saber que estes ainda não são o ideal, pode ter
certeza que é bem melhor do que o que eles vinham utilizando.
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