Na interdisciplina de didática, fomos instigadas a
pensar em uma escola ou na escola perfeita, porém esta seria construída em
outro planeta.
Foi interessante observar que no decorrer do
processo tiramos por base o sistema educacional em que estamos inserida e que a
partir deste e da lei 9394/96 nós fomos diagnosticando o que funcionava e o que
precisava melhorar, pesquisamos o que realmente como educadoras nós ainda
almejamos para a educação de nossas crianças.
Durante e depois as apresentações fiquei pensando que talvez esta
escola tão perfeita que criamos, talvez não serviria para os habitantes deste
outro planeja, pois esquecemos do principal que é a escuta.
Se houvesse uma segunda chance a única palavra que teria no meu cartaz
seria a escuta:
Escuta de como eles aprendem,
Escutam do que eles precisam,
Escuta do que eles esperam,
Enfim é a partir do sentir do escutar que nós aprendemos, pois segundo
Paulo Freire:
Será que estes habitantes tão livres de barreiras estariam dispostos a
ficar entre paredes escutando e pesquisando. Pode ser um delírio mas talvez
para esses habitantes nem seria preciso uma escola, dependendo do modo como
eles aprendem seria necessário apenas alguns mestres dispostos a explorar seus
cotidianos ali na rua mesmo, para que eles aprendessem a observar e viver como
pesquisadores e seres capazes de refletir sobre si e sobre o seu mundo. Talvez
uma turma embaixo de uma arvoro seria o bastante para que estes extraterrestres
aprendessem o que necessitam.
Enfim o certo eu nunca saberei, mas de devaneio em devaneio, nós vamos
pensado em educação e isso meus caros é liberdade e se colocar como uma pessoa
que faz educação, que sonha e que pensa educação.
Referências
http://patyfonte.com.br/pedagogia-da-liberdade/
Nenhum comentário:
Postar um comentário